2020 / Atual – Estudo de indicadores para a sustentabilidade e qualidade de vida na região Amazônia.


Integrantes: Marcos Cesar da Rocha Seruffo – Coordenador / Luiz Cortinhas Ferreira Neto – Integrante / José Guilherme dos Santos Fernandes – Integrante / Roberta Sá Leitão Barboza – Integrante / Saulo William da Silva Costa – Integrante / Yomara Pinheiro Pires – Integrante / Gabriel Brito Costa – Integrante / Anabela da Silva Miranda – Integrante / Ana Paula Vilhena Farias – Integrante / Jailson Soares de Souza Filho – Integrante / Luis Carlos Vale Caxiado – Integrante / Vitor Lima da Costa Neto – Integrante / Cesar Guerreiro Diniz – Integrante.

Projeto contemplado com recurso do CNPq No. 12/2020 Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para Inovação MAI/DAI do CNPq. Resumo: A Amazônia possui características peculiares no que se refere ao biofísico, socioeconômico e cultural, conforme seus ecossistemas. Entender essas relações não é tarefa trivial, quando se propõem indicadores que possam refletir a sustentabilidade de comunidades e bem estar/bom viver, torna-se ainda mais difícil, visto que estes conceitos são relativos para cada região, ainda mais se os indiciadores estiverem associados unicamente a estudos generalistas, tendo como consequência uma não representatividade. O cenário da atual pandemia ocasionada pelo Covid-19 vem a potencializar este problema de representatividade, uma vez que a acentuada antropização na Amazônia ocorre, principalmente, na região estuarina, onde vive em torno de ⅓ de sua população (aproximadamente 4,7 milhões de habitantes) da região, situando-se aí três grandes capitais da Amazônia Legal – Macapá, Belém e São Luís. Com grande demografia, a região tem potencial para apresentar doenças que atinjam grandes populações, ainda mais se considerarmos a associação entre sustentabilidade ambiental e da saúde. Essa situação nos remete não só à representatividade, mas à confiabilidade de indicadores ambientais, sociais e econômicos, assim como leva a questionamentos, tais como: quais indicadores podem ser utilizados para representar a sustentabilidade destas regiões, considerando os ecossistemas, e também a diversidade sociocultural e socioambiental? Neste processo, são necessárias pesquisas interdisciplinares, em áreas estratégicas, no sentido de investigar indicadores socioeconômicos, socioambientais, antrópicos e de bem estar, para a sustentabilidade do bioma amazônico. Dessa forma, partindo-se de indicadores já existentes – em especial o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o IPS (Índice de Progresso Social) – e de observações georreferenciadas, a proposta é utilizar a inteligência artificial para fazer correlações de dados exógenos, oriundos de fontes confiáveis. Objetiva-se, assim, uma análise mais sólida e integrada, imiscuindo características biofísicas, socioculturais e de padrões de produção e consumo. O resultado esperado do lado da academia é uma análise de indicadores atuais, uma avaliação dos indicadores que levem em consideração características do modo de vida das populações na Amazônia e a criação de cartografias que possam ajudar a analisar e correlacionar os indicadores analisados na proposta de forma inovadora, principalmente voltando-se para a qualidade de vida e desenvolvimento sustentável da região. Para o lado da empresa parceira, além do interesse da relação mais estreita com a universidade e dos resultados que serão obtidos, há a intenção de aproveitamento de recursos humanos especializado na área de inteligência artificial; a criação de rede para execução de outros projetos de pesquisa e tecnologias inovadoras; a utilização das cartografias geradas para a compor portfólio para futuras parcerias, além disso, estudo destes indicadores para análise de novos modelos de negócios; e a empresa possui interesse de utilização da experiência que será adquirida com a tecnologia desenvolvida – georreferenciamento com inteligência artificial – em outras soluções de mercado.

Universidade Federal do Pará – Campus profissional.

R. Augusto Corrêa, 1 – Guamá, Belém – PA, 66075-110, Anexo do Laboratório de Engenharia Elétrica (LEEC), sala 24

Email: lpo.ufpa@gmail.com

Desenvolvido por Flávio Moura

Pular para o conteúdo